A Barrere é uma máquina de grandes dimensões, alugada pela Real Companhia Velha (RCV) a uma empresa francesa, que pelo segundo ano consecutivo está a vindimar na Quinta Casal da Granja, no planalto de Alijó, mesmo no coração da região duriense.
Esta máquina está a complementar o trabalho de dezenas de vindimadores, a maioria disponibilizados pelo empreiteiro agrícola Agripenaguião, que estão a trabalhar para a RCV naquela quinta. "Para fazer o corte que a máquina faz seriam precisos 70 vindimadores", afirmou à Lusa o técnico da RCV, Sérgio Soares. Acrescentou que a RCV é uma das poucas quintas do Douro a requisitar os serviços da Barrere. Segundo salientou, além da maior rapidez e do preço inferior à mão-de-obra, a máquina pode trabalhar de noite e durante várias horas seguidas. Um único operador conduz a Barrere, cuja altura permite passar por cima das videiras de forma que os batedores laterais (tipo tubos de plástico) façam cair os bagos numa espécie de conchas, transportando-os para a parte superior, onde o lixo é separado e as uvas depositadas em tambores, que depois são despejados nas carrinhas e tractores. Sérgio Soares referiu que a primeira experiência com a Barrere foi feita, em 2006, em 15 hectares de vinha, e o resultado foi tão positivo que este ano a RCV voltou a alugar a máquina para vindimar 40 hectares dos 160 da Quinta Casal da Granja. O objectivo da empresa, segundo o técnico, é que, daqui a 10 anos, a vinha na Quinta da Granja seja quase toda renovada e mecanizada, para que "a máquina de vindimar possa ir a quase todo o lado"
Luis Montellano
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