Depois do FMI e de Bruxelas, Constâncio reviu em alta as suas previsões para o PIB este ano, que deverá cair 2,7%.
"Incerteza" é cada vez mais a palavra-chave no meio económico em 2009. É que dificilmente surgirá, num futuro próximo, um ano que troque tanto as voltas aos economistas como este que está a terminar. Depois de infindável sucessão de revisões em baica nas previsões de crescimento, é agora a vez da sucessão de revisões em alta. Depois do FMI, em Outubro, e da Comissão Europeia, na semana passada, o Banco de Portugal veio ontem melhorar as suas estimativas para 2009 - as mais optimistas até ao momento. De acordo com o Banco de Portugal, a economia portuguesa vai, afinla, recuar 2,7% este ano, bem menos do que a contracção que previa em Agosto, de 3,5%.
A nova estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) apresentada ontem pelo Banco - no Boletim Ecoómico de Outono - é o melhor cenário traçado até agora, porque o FMI aponta para uma contracção de 3% e Bruxelas para 2,9%. "(A previsão) realça sobretudo o facto de já se ter ultrapassado o ponto mais baixo do crescimento", considera Teresa Pinheira, economisto do BPI, segunda a qual "a partir de agora virá um ciclo de normalização das condições macroeconómicas".
Diário Económico, 18-11-2009
Constança Gama, nº6
27/11/2009
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