21/11/2008

Notícia da Semana de Cátia Sousa

Peço desculpa mas não consigo entrar na minha conta.
Aqui está a noticia relacionada com o desemprego
Cátia Sousa



Notícia para a disciplina de Economia
Jornal de Negócios por Raquel Martins

Portugal perdeu 33 mil postos de trabalho em três meses

A criação de emprego no terceiro trimestre do ano sofreu um revés. A taxa de desemprego atingiu os 7,7%, interrompendo a recuperação iniciada no início do ano passado

Em Julho, Agosto e Setembro, a economia portuguesa perdeu cerca de 33 mil postos de trabalho. Os dados ontem divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) dão conta de uma desaceleração na dinâmica de criação de emprego no terceiro trimestre de 2008 com maior expressão nos serviços e na indústria.
Do segundo para o terceiro trimestre deste ano, os serviços perderam 22 mil postos de trabalho, enquanto a indústria lançou para o desemprego 15 mil pessoas. Apenas a agricultura conseguiu criar emprego, cerca de cinco mil novos postos de trabalho, mas na sua maioria de carácter sazonal, o que, em termos líquidos, significou mais 33 mil pessoas fora do mercado de trabalho.
O despedimento colectivo de quase 200 trabalhadores na empresa de cablagens Yasaki, no Norte do país, e as dezenas de empresas que depois das férias do Verão não voltaram a abrir portas são alguns exemplos que estão na origem desta destruição de postos de trabalho.[...]

Desemprego afecta 433,7 mil trabalhadores
No terceiro trimestre de 2008, o INE deu conta da existência de 433,7 mil pessoas sem emprego, o que corresponde a uma taxa de 7,7% da população activa- mais 0,4 pontos face ao trimestre anterior e menos 0,2 pontos do que em 2007 [...]
Os jovens entre os 15 e os 34 anos e as mulheres continuam a ser os grupos mais afectados pelo desemprego, apresentando taxas superiores à média nacional [...]

[Apesar destas conclusões estudadas pelo INE, o Primeiro Ministro José Sócrates diz que o emprego vai continuar a descer.

1 comentário:

Anónimo disse...

A questão do desemprego é muito complicada. Só para termos a noção, os dados do desemprego no INE e no IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional) são diferentes e qual das estatísticas estará, afinal, correcta?

Encontrei a notícia a explicar:

"Enquanto os números do Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP) são registos administrativos, ou seja, o registo dos depende das inscrições dos desempregados nos centros de emprego, os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) resultam de um inquérito.

Neste caso, se a pessoa tiver tido um trabalho ocasional, mesmo que tenha sido para a sua própria família, é considerado empregado, o que não acontece no IEFP. Para ser considerado desempregado pelo INE é necessário preencher, em simultâneo, três condições: não ter trabalho remunerado, estar disponível para trabalhar e ter procurado activamente emprego na semana em causa ou nas três semanas anteriores. Caso não cumpra nenhum dos critérios de desemprego estabelecidos pelo INE, o indivíduo é classificado como "inactivo"." Jornal de Notícias

Há que considerar também que muitas pessoas que entretanto arranjaram trabalho, por inúmeras razões, continuam a receber do fundo de desemprego. Ou seja, o número de desempregados é elevado e como consequência, aumenta as despesas do Estado.

ANA OLÍMPIO Nº1